Imagine uma feira de bairro, onde qualquer um pode montar, ou alugar uma barraca, e expor seus produtos agrícolas. Pense numa feira de carros usados, ela é apenas um ponto de encontro entre pessoas que desejam vender algo e pessoas que desejam comprar.

De fato, a Bolsa de Nova Iorque começou assim, as pessoas se encontravam embaixo de uma árvore. Depois de algum tempo, decidiram proteger-se dos rigores do inverno e se presentearam com um teto. O local de reunião não ficava bem no centro. Estava mais afastado, na rua em que, um século antes, os holandeses haviam construído um muro nos limites da cidade para protegê-los dos ataques dos índios. Até hoje essa rua lembra tal muro: chama-se Wall Street.

Os primeiros momentos da Bolsa de Nova Iorque.

Nos dias de hoje, essa simplificação é excessiva. A Bolsa fornece mais que o ponto de encontro, fornece algumas garantias sobre o que está sendo comprado e sobre o registro e desfecho completo da transação. Sua essência é a de um mercado, ou seja, um local onde se encontram compradores e vendedores. Há vantagens quando todos os interessados se reúnem em um mesmo lugar.